Naquele momento aquela senhora transferiu para a frente dos meus olhos, todas as minhas fraquezas, e em um riso de desespero eu sorri, talvez nunca tenha falado da real sensação de alguém desmascarar suas fragilidades, mas como foi importante ela mostrar a mim que eu também era frágil, que também merecia e precisava ser "cuidada".
Naquele momento duvidei das minhas certezas, da minha compahia, do lar para retornar, e sem perceber encrustei dentro de mim aquela definição, e à partir daquele dia, não só passei a prestar mais atenção nesse ser, como me senti um pouco como ele.
O que essa senhora não sabia, é que as borboletas como eu, além das fragilidades e fraquezas de todos os seres dessa terra, somos fortes, temos a conciêcia que é preciso de um tempo sozinha em nossos cazulos, para nos encontrar conosco mesmas, mas que o contato com os outros é tão importante quanto nossas asas.
O desenho não está apenas na pele, está literalmente em mim.
Sim eu sou uma borboleta, e sei que preciso das flores, dos girasois, afinal como sempre digo NINGUÉM é feliz sozinho.
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