terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O peso que eu carrego


Carrego com você,
Carrego com você as dívidas,
os medos, as lágrimas, e a culpa.

Carrego com você,
Os sonhos, as Lembranças,
e o passado.

Carrego com você,
 As confusas confusões,
e a noite mal dormida.

Carrego com você,
o que te pesa, o que desconforta,
mas não me deixe carregar tudo isso
sozinha, eu gostaria; de verdade,
mas eu não consigo.

Então deixe a metade, a metade de tudo
que tens nas mãos seja bom o ruim,
que eu carrego com você.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Otimismo!



Casulo Humano

Voltei para o meu casulo, e lá permaneci por 10 dias.
                                 Ninguém sabe a dor de se reconstruir.
                                
  Lá eu era apenas carne, ossos e recentimentos, como dói se despir das matérias que nos cercam, das lembranças  de certezas que um dia pensamos ter (provisória ilusão).
 Não havia mais espaço  para voar, limitadamente o céu limitou-se, e me mandou para onde deveria ir.
  As asas não suportavam o peso de tudo que o corpo carregava, e se recolheram, pedindo para que não tentasse mais.
  Dez dias, nada alimentava, nada confortava, nada alegrava. Nada, inesplicável e absolutamente nada.
   Mas foi na última noite antes de doer mais uma vez, que o casulo começou a se romper, sinal de que era hora de voar de novo.
  Ora!  Nenhuma outra borboleta pronta com suas asas, tivera o direito de se recolher por tanto tempo.
  Ainda dói voar, é como no início, não se sabe muito bem para onde ir, mas se sabe que a solidão de estar dentro de si memo,  lhe tornou mais forte e controvérsiamente sensível.
  É chegada a hora de olhar pra frente, e vêr que o céu é imenso, e que com coragem é possível alcançar até a mais alta estrela.
  É chegada a hora de costurar as feridas e aguardar que as cicatrizes não deixe esquecer os erros de ontem, para que estes mostrem a possibilidade dos acertos à partir de agora.
  Alegra-te não és tão ruim como pensou que fostes, lembre-se  do sorriso sincero, do carinho ímpar que se torna par, da força que traz em sua voz, e da amizade que carrega cada palavra pronunciada.
  Os mesmos personagens de uma nova história, o mesmo céu para novas asas, que ainda sem cores, se abre para um novo dia, com a certeza que ainda estará mais colorida que antes.
  É chegada a Hora...


                                                                         (22/02/2010 - 01h31min)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Cantiga Para Não Morrer


Quando você for- se embora
Moça branca como a Neve
Me leve, me leve


Se acaso você não possa
Me carregar pela mão
Menina branca de Neve
Me leve no coração


Se no coração não possa por acaso me levar
Moça de SONHO  e de NEVE
Me leve no seu lembrar

E se aí também não possa
Por tanta coisa que leve
Já viva em seu pensamento
Moça branca como a Neve

Me leve no Esquecimento